Facebook Premium e sem anúncios? Zuckerberg explica!

Quanto você estaria disposto a pagar por uma versão do Facebook totalmente livre de anúncios? Pois saiba que, de acordo com uma análise feita pelo site TechCrunch, uma eventual edição “premium” da rede social poderia custar entre US$ 7 e US$ 14 por mês — o equivalente a R$ 23 a R$ 47, na conversão atual da moeda. Isso é equivalente a US$ 168 ou R$ 572 por ano.

Para chegar a essa estimativa, o site resolveu mensurar os ganhos da plataforma com publicidade, estimando que, para que tal opção de assinatura se tornasse viável, o valor das mensalidades teriam que substituir por igual os lucros individuais com a exibição de anúncios para os internautas. Estima-se que, só no ano passado, o Facebook tenha lucrado US$ 19,9 bilhões com propagandas exibidas para 239 milhões de usuários.

A ideia de uma versão paga da rede social surgiu durante os depoimentos de Mark Zuckerberg ao Senado dos EUA. Na ocasião, o executivo afirmou que “sempre haverá uma versão gratuita do Facebook”, dando a entender que, futuramente, a plataforma poderia ganhar uma edição premium, sem qualquer tipo de anúncios. É óbvio que não devemos entender essa declaração como uma confirmação de que isso acontecerá um dia, mas é uma possibilidade.

Entre tanta polêmica relacionada ao uso indevido de dados, naturalmente surgiu a pergunta “por que o Facebook não oferece uma versão paga de seu serviço, sem propagandas?”. O próprio figurão da rede social, Mark Zuckerberg, veio a público explicar por que isso não é tão simples quanto aparenta. O Facebook publicou uma entrevista com Zuckerberg e um professor de Direito da Universidade Harvard conversando sobre vários tópicos. Quando falado sobre “Facebook sem propagandas”, o CEO esclareceu alguns pontos importantes sobre o tema.

Quando as pessoas questionam o modelo de propagandas do Facebook, eu não acho que é somente sobre ‘propagandas’.

Ciente de sua posição delicada, Zuckerberg disse entender que há pessoas que não se sentem confortáveis com a falta de controle sobre os próprios dados coletados dentro e fora da rede social. “Quando as pessoas questionam o modelo de propagandas do Facebook, eu não acho que é somente sobre ‘propagandas’. Penso que é sobre ver propagandas e os dados que envolvem o direcionamento delas”, disse o CEO.

Atualmente, há algumas maneiras de diminuir as propagandas inconvenientes, no entanto, é impossível evitá-las totalmente — tampouco não ter seus dados gravados. A questão da coleta de dados se agrava ainda mais por ser bastante complexa, desde histórico de navegação do usuário até alguns dados mais rudimentares de pessoas que nem utilizam a rede social.

É um direito, não um privilégio

“E como uma questão de princípios, nós não poderíamos oferecer o controle dos dados somente a quem paga. Se nós dermos o controle dos dados, daremos para toda a comunidade”, ressaltou Zuckerberg. Por fim, disse acreditar que os novos recursos do Facebook para controle de dados dispensarão a necessidade de um serviço por assinatura.

Você pode assistir à entrevista na íntegra (em inglês) clicando neste link.

O que você acharia de pagar para ter melhor controle de seus dados? Deixe nos comentários!

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